sábado, 29 de janeiro de 2011

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Natureza - Ibama concede licença para primeiros canteiros de Belo Monte

Natureza - Ibama concede licença para primeiros canteiros de Belo Monte

Usina de belo Monte (texto discordante)

Na iminência da concessão da licença ambiental pelo Ibama da usina de Belo Monte, a Conservação Internacional lança a publicação eletrônica Política Ambiental: A usina de Belo Monte em pauta, na qual jornalistas brasileiros experientes, que atuam em diferentes regiões, entrevistam Philip Fearnside, pesquisador-titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

O objetivo da publicação é elucidar os leitores, com base nas perguntas dos jornalistas que refletem os questionamentos de toda a sociedade brasileira, sobre o contexto, as implicações e as controvérsias em torno da construção da usina de Belo Monte, sob os aspectos econômicos, sociais e ambientais.

Para entrevistar Fearnside, a Conservação Internacional convidou os jornalistas André Trigueiro, da Globo News; Bettina Barros, do jornal ValorEconômico; Herton Escobar, do Estado de S. Paulo; Verena Glass, da ONG Repórter Brasil; Manuel Dutra, professor de jornalismo da Universidade Federal do Pará e da Universidade da Amazônia; Ana Ligia Scachetti, diretora de comunicação da Fundação SOS Mata Atlântica; e Hebert Regis de Oliveira, coordenador de comunicação do Instituto de Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável do Oeste da Bahia (Bioeste).

‘Mentira institucionalizada’ – A argumentação científica sólida de Fearnside, um dos cinco pesquisadores brasileiros da área ambiental mais citados internacionalmente e integrante do painel de especialistas que analisou o EIA-Rima de Belo Monte, deixa claro que o projeto analisado pelo Ibama é economicamente inviável.

“O projeto oficial – no qual haverá a construção de apenas uma barragem – mostrou-se totalmente inviável economicamente pela análise detalhada feita pela ONG Conservação Estratégica (CSF, da sigla em inglês). Ou seja, a afirmação de que não serão construídas outras barragens a montante de Belo Monte é uma mentira institucionalizada. A lógica leva à construção de barragens rio acima, começando com a Babaquara/Altamira, que ocuparia 6.140 km2, sendo grande parte em terra indígena”.

Assim como aponta Fearnside na entrevista, a Conservação Internacional (CI-Brasil) acredita que o EIA-Rima realizado pelo Ibama não reflete a realidade dos impactos biológicos e sociais que acontecerão com a construção da usina. A CI-Brasil acredita que o projeto apresentado à sociedade neste momento, além de omitir as barragens a montante que deverão ser necessárias para dar viabilidade econômica à obra, não prevê os impactos da redução dos níveis da água do rio Xingu e do rebaixamento do lençol freático, que podem causar extinção local de espécies, destruição da floresta aluvial e, principalmente, provocar a escassez de pesca, a principal fonte de alimentos para a população indígena da bacia do Xingu, ameaçando a sua sobrevivência.

“A obra terá impactos em um raio de 3 mil km de distância da usina, colocando em risco a segurança alimentar das populações indígenas, o que pode provocar a perda da grande diversidade cultural existente na bacia do Xingu, onde vivem 20 mil índios de 28 etnias que serão direta ou indiretamente afetados”, afirma Paulo Gustavo Prado, diretor de Política Ambiental da CI-Brasil.Outros problemas apontados pela Conservação Internacional e por Fearnside são a pouca credibilidade do processo de consultas públicas e de licenciamento da usina, já que todo o corpo técnico do Ibama se posicionou contra a licença. Além disso, a usina alagará cerca de 50% da área urbana de Altamira e mais de mil imóveis rurais de três municípios, num total de 100 mil hectares, sendo que de 20 a 40 mil pessoas serão desalojadas pela obra.

Em Política Ambiental – A usina de Belo Monte em pauta, Fearnside cita uma série de alternativas que poderiam garantir a segurança energética do Brasil para os próximos anos sem a necessidade da construção de Belo Monte. Dentre elas, ele aponta os investimentos em eficiência energética e em fontes limpas de energia, como a solar e a eólica, além de pequenas usinas hidrelétricas como forma de evitar grandes impactos em áreas que, sob os aspectos sociais e ambientais, são inapropriadas para empreendimentos deste porte. (Fonte: Conservação Internacional)

BIG BROTHER BRASIL

Antonio Barreto,

Cordelista natural de Santa Bárbara-BA,
residente em Salvador.

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.

Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação..

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…


Salvador, 16 de janeiro de 2010.
Pessoal estou enviando para vocês o link do meu convite de formatura.
É só copiar e colar na barra de endereços e baixar o arquivo em pdf.

http://www.4shared.com/document/0Uzm2UDM/convite_de_formatura.html

Desde já fico grato pela atenção de vocês.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

G1 > Vestibular e Educação - NOTÍCIAS - Imprima o guia da reforma ortográfica

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G1 - Opinião: Excesso de mudanças interfere no aprendizado dos alunos - notícias em Vestibular e Educação

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Fantástico - Todos os programas - NOTÍCIAS - Por ano, 35 mil pessoas são infectadas com a Aids no Brasil

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G1 - Vulcões ajudaram a extinguir vida há 250 milhões de anos, diz estudo - notícias em Ciência e Saúde

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G1 - Bloquear gene 'rebelde' pode impedir câncer de se espalhar, sugere estudo - notícias em Ciência e Saúde

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Enchentes: desastre natural?

Nas últimas semanas temos acompanhado uma série de catástrofes que envolvem chuvas torrenciais, desabamentos, mortes e milhares de desabrigados nas regiões sul e sudeste do nosso país. Infelizmente, esse não é um problema novo, uma vez que o ano passado aconteceu a mesma coisa em Santa Catarina, lembra?
O fato é que todos nós ficamos muito sensibilizados com todas essas tragédias, especialmente, quando nos colocamos no lugar das vítimas as quais perderam tudo: casa, eletrodomésticos, roupas, comida, entes queridos... menos a alegria de viver e recomeçar do zero! Por exemplo, quem não ficou emocionado com aquele resgate marcante daquela senhora agarrada ao seu cachorrinho?
Pois bem, depois que poeira assentou um pouco, acho que todo mundo deve estar se perguntando: e agora, de quem é a culpa desses desastres? Foi castigo de Deus? É uma loucura climática? Ou é mais uma obra das ações humanas sobre o meio?
Sinceramente falando, acho que o Deus, seja lá de qual for a religião, ocidental ou oriental, jamais iria se indispor a ponto de destruir suas criações, como quem amassa uma folha de papel e a joga no lixo. Deus jamais faria isso! Além do mais, que o clima do nosso planeta está passando por algumas transformações isso não é nenhuma novidade. Todo mundo está cansado de ouvir nos mais diversos meios de comunicação essas duas palavras-chave: "Aquecimento Global" e "Efeito Estufa". E ainda, os holliwoodianos mais pessimistas dizem até que o nosso planeta não passa de jeito nenhum de 2012.
Fico aqui me perguntando: será mesmo? Se for vai ser uma pena porque eu queria tanto assistir a Copa do Mundo de 2014 aqui no Brasil, vê o Flamengo campeão do mundo em Dubai, casar com minha namorada, ter filhos, construir uma família, comprar meu carro... pensando bem, acho melhor eu desistir dessas ideias!
Brincadeiras à parte, o que quero dizer é que todo mundo sempre arranja uma bela desculpa para se esquivar do problema e assumir as suas responsabilidades. Nós somos a única espécie vivente na história desse planeta capaz de realizar tamanhas modificações no meio como as que nos deparamos hoje, tais como: internet, celular, avião, robôs, carros, fast food, transgênicos, entre tantas outras coisas.
Só esqueceram de nos avisar que a matéria-prima para a construção desses objetos vem da natureza e esta, por sua vez, não anda, e nem deveria, na mesma velocidade das nossas "necessidades" cotidianas e por que não dizer do nosso jeitinho neoliberal de ser ("eu quero, eu posso, eu faço, isso é meu...").
Esqueceram de avisar àqueles moradores que não se deve construir casas em encostas de morro, onde o solo é frouxo e inconsistente. Ou até avisaram, mas não disseram para onde eles teriam que ir. Achos que fizeram mais ou menos assim:
- Dr. Fulano (prefeito): "Olhe, veja bem é preciso evacuar essa área, pois ela apresenta um sério risco de desmoronamento, uma vez que, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia o índice de pluviosidade prevê uma quantidade de chuva que era para acontecer durante o mês todo".
- Seu Zé (cidadão brasileiro): "E nóis vai pra onde Dr.?"
- Dr. Fulano (prefeito): "Bom... é... deixe-me ver... o importante é evacuar a área!
Esqueceram de avisar que problemas como esses poderiam ter sido evitados se esses tais doutores garantissem à população o que lhes é de direito: saúde, educação, segurança e moradia de qualidade.
Esqueceram de avisar que era para aumentar só o salário mínimo e não a cesta básica. Lembro do bom tempo de criança que comprávamos na padaria aqui perto de casa 12 pães por R$ 1,00, hoje, mal conseguimos comprar a metade por esse valor.
Esqueceram de avisar que política de verdade se faz com ética e qualidade. Não com números, logotipos e esse merchandising barato que agente assisti todo dia na TV. Na vida real nós sabemos que as coisas são bem diferentes.
Esqueceram de avisar que um país é tido como desenvolvido não apenas pelo poderio econômico, mas principalmente, pelo povo que constitui essa nação.
Aliás o Brasil é o país do futuro. Não por estarmos em 8º lugar na economia mundial. Não por causa de vocês burgueses, mas por nós, povo brasileiro, patrimônio cultural do universo. Nós ajudamos todo mundo, mesmo quando estamos apertados, sufocados e com pouca grana no bolso.

Brasil eu me orgulho de você. E quer saber do que mais? Que natural que nada, as enchentes são fenômenos sociais. Pois, elas nos trazem mudanças no meio, no homem e na vida.